Sobre higiene básica
Quando me convidam pra um chá de bebê, eu prefiro mandar um presente e não comparecer, principalmente porque eu acho profundamente antihigiênica a ideia desse tipo de bebida.
Quando me convidam pra um chá de bebê, eu prefiro mandar um presente e não comparecer, principalmente porque eu acho profundamente antihigiênica a ideia desse tipo de bebida.
Troquei de computador após 4 anos usando o mesmo, e aproveitei para uma faxina geral e recabeamento do escritório.
Foi no capricho, , e agora – quando estou em frente ao monitor – só vejo os cabos dos teclados, os outros estão todos escondidos.
E era bastante cabo: tem o HDMI e força dos 2 monitores, força do computador, e uma floresta de USB, porque eu evito conexões sem fio – exceto no espelhinho ali do canto, que reflete a tela da TV que fica nas minhas costas e estava mostrando um clip da Rihanna na hora da foto:
Haja velcro!
A maior parte dos cabos foi puxada para baixo do tampo da mesa, onde estão relativamente organizados (e bem identificados), dentro dos limites dados pela quantidade de cabos e pelo espaço limitado.
Quem faz o esforço maior nessa solução é um hub USB 3.0 alimentado, que tem 7 portas de dados e mais 2 portas apenas pra alimentação/carregamento:
O conveniente aparelhinho é um Hub USB 3.0 UH720, da TP-Link.
Já o visual com poucos fios na parte de cima do tampo se deve muito mais a um bom uso da parte traseira dos monitores (e das hastes verticais deles, por onde descem os cabos) do que por ter dado um jeito de ter menos cabos.
Não consigo mostrar isso em foto, mas a traseira do monitor da direita passou a hospedar a régua de tomadas que alimenta o conjunto, e os cabos de vídeo e de alimentação estão enrolados e pendurados em suportes fixados atrás de ambos os monitores.
Curti o resultado!
O mito da Medusa é muito foda. A gente ouve falar dela como o monstro com cobras no lugar dos cabelos e que transforma em pedra os homens que olham, PORÉM:
1) ela virou esse monstro como punição de Minerva, após Netuno ter transado com ela. Punição da chefe por ter transado, mas vai ver se ela puniu tb o Netuno!
2) o fato de ela estar grávida não impediu o Teseu de ir lá e decapitar a injustiçada.
3) na agonia da morte, ela deu a luz ao Pégaso.
4) Teseu passou a usar a cabeça dela como arma.
Se você tem Kindle e ainda usa os métodos de antigamente (ou nem sabia que dá) para mandar seus PDFs, DOCs, HTMLs e EPUBs para ler no Kindle (aparelho ou no app), anote essa URL: amazon.com.br/sendtokindle
É curioso como a cirurgia a que eu precisei me submeter no começo do ano me colocou no caminho para, no segundo semestre, ter 3 grandes mudanças na vida, não relacionadas diretamente ao que me levou à mesa de operações:
✅ Comecei a pedalar todos os dias (eu era 100% sedentário - e ontem completei 70 dias seguidos pedalando diariamente, sem exceção).
✅ Descobri e tratei a apneia que prejudicava muito a minha qualidade do sono e de vida.
✅ Encontrei e passei a aplicar ferramentas bem mais eficazes para lidar com a ansiedade do dia a dia.
10/10, está sendo um baita ano.
Uma transição em andamento e que eu preciso concluir – e está a caminho, mas aos poucos e do meu jeito – é a das coisas que dizem respeito à minha antiga versão, de antes do diagnóstico de autismo (completou 2 anos!), e que ainda ocupam espaço físico e virtual aqui em casa.
São filmes, séries e livros que não tenho mais interesse em rever, roupas e calçados que provavelmente não vestirei mais, etc.
Da mobília que não faz mais sentido pra mim eu já me livrei (e vai ser útil pra pessoas que nem conheço mas precisavam muito).
BURRO OU DESONESTO é o nome da minha proposta de game show televisivo.
Ao vivo do antigo estúdio do Programa do Jô, vai ao ar de segunda a sexta, às 22h. A inscrição é automática pra todos os comentaristas do jornalismo vespertino.
A plateia assiste a um trecho de 30 segundos, selecionado por estudantes de jornalismo, da participação de cada comentarista naquela tarde, e ergue as plaquinhas: BURRO ou DESONESTO.
A cada sábado, o comentarista com a menor soma total de placas na semana (ou seja, nem burro e nem desonesto) vem para um especial, em que comenta o desempenho dos demais.
A real é que toda a história da Cinderela é gaslighting por parte da fada madrinha.
Se à meia-noite o sapatinho de cristal não virou havaianas no mesmo momento em que o vestido virou remendo, a carruagem virou abóbora e os cavalos viraram ratos, concluímos que ela agiu de caso pensado pra fazer a Cindy fugir, e o príncipe a procurar.
Ela PODERIA ter deixado a moça curtir a festa até o fim, e dado tempo pro príncipe a conhecer, mas estava manipulando ambos.
Fora o custo da busca, pros cofres públicos do reino!
Na quitanda vejo mais uma vez a familiar cena: dois homens já avançados em anos se encontram, comentam como faz tempo que não se veem, e um começa a desfiar o rosário de nomes: “E o Nogueira? O Teodoro? O Vicente? O Matoso?”
E o outro vai passando os breves updates de status: “Morreu faz tempo. Morreu recente. Problema com jogo. Nunca mais vi. Mudou pra Belem.”
O protocolo dos tios nunca é P2P, sempre é client-server: enquanto conectados, tem um que só faz as perguntas, e outro tem as respostas.
Compartilho a seguir um rol de livros para quem quer saber sobre o baralho cigano. Para cada livro está indicado o ano da edição que eu tenho.
📕 BARALHO CIGANO - TRADIÇÃO, TEORIA E PRÁTICA, por André Mantovani (2020) - é o que eu mais recomendo como 1º livro. Conta bem o contexto do brasileiríssimo baralho cigano (e sua origem no europeu Petit Lenormand), explica detalhadamente cada uma das 36 cartas com a interpretação brasileira, trata brevemente (mas direitinho) das técnicas de tiragem/leitura, e ao final tem uma boa seção de perguntas e respostas. Ponto negativo: mistura com astrologia (felizmente em capítulos à parte).
Esse mesmo livro do Mantovani é vendido numa edição que vem em uma caixa na qual acompanha o baralho que eu uso nas minhas tiragens, e cujas fotos ilustram os posts deste perfil: o rico e simbólico baralho cigano ilustrado por Cristina Martoni (2008), restaurada para essa edição pelo ilustrador Lucas Teles Campos.
☕ O LIVRO COMPLETO DO BARALHO PETIT LENORMAND, por Odete Lopes Mazza (2023). Este não é um livro sobre o baralho cigano, e sim sobre seu congênere europeu. Mas Lopes Mazza tem muito conteúdo sobre interpretação e combinação de cartas, e isso faz com que sua obra seja um bom SEGUNDO livro para quem quer conhecer o tema, em especial quanto às técnicas e atos, mas não tanto quanto ao significado das cartas (pois embora haja muitos pontos de contato, as diferenças também são importantes).
Assim como o livro do Mantovani, esse livro da Lopes Mazza trata a leitura de cartas mais como técnica (e percepção) do que como um poder místico ou algo assim. Ele me agrada por isso – não que eu tenha algo contra a visão mística ou religiosa do tema, mas porque penso que ao abordá-las separadamente, o tema fica ao alcance de mais leitores (que eventualmente se interessarão em ir buscar a visão complementar).
💃🏻 O TAROT CIGANO DA TRYBO CÓSMICA, por Katja Bastos (2018). A Katja Bastos tem o mérito de uma contribuição inestimável no momento em que, no final do século XX, foi buscar nas práticas do sincretismo tipicamente brasileiro uma codificação das leituras do que por lá se chamava de baralho cigano - evolução do Petit Lenormand ao longo de 2 séculos. O livro conta essa história e serve para entender por que as interpretações brasileiras são tão diferentes das europeias, pras mesmas cartas.
🔮 TARÔ DO CIGANO, por J. DellaMonica (2024). A exemplo da obra de Katja Bastos, esse livro também fez parte da codificação do baralho cigano no Brasil, bebendo nas fontes do sincretismo para registrar os significados e técnicas do tarô cigano. A história do baralho, contada no início, me parece fantasiosa – e no livro a questão religiosa está permanentemente presente, também. Mesmo assim, é um bom TERCEIRO livro sobre o tema, porque é rico na descrição das combinações de cartas.
Eu tenho um lugar especial no meu coração1 para pessoas que pedem favor, são atendidas com atenção e integralmente, mas aí se acham no papel de oferecer algum feedback crítico sobre o resultado do favor que pediram, a forma como foi executado, ou como poderia tê-los satisfeito melhor se fosse diferente.
Favor é favor, e os requisitos são definidos no pedido, e não após receber o resultado.