Transferir a conta entre servidores do Mastodon, levando os seguidores e os seguidos, é um procedimento que você pode fazer pela interface web sem pedir autorização a ninguém - veja como fazer!

A migração de perfil no Mastodon é um procedimento de complexidade média, mas pode ser feita inteiramente pela interface web do Mastodon, no computador.

Após migrar, os seus posts anteriores permanecem visíveis no endereço original, mas seus seguidores são transferidos automaticamente para a nova instância que você passará a usar, e você pode comandar a transferência também dos usuários que você segue, das listas, bloqueios, hashtags e mais.

Se você encontrar dificuldade, veja o tópico sobre migração de contas na documentação oficial e lembre sempre de contar com a ajuda dos administradores e sábios da sua instância!

Eu passei por esse procedimento recentemente, após criar minha instância, e executei em 3 partes, que detalho a seguir.

Parte 1 – na instância nova

• Criei a conta na nova instância, e configurei o perfil como desejado.
• Após, fui nas Preferências, cliquei em Conta, Configurações de Conta, e usei o link sob o título "Migrando de outra conta", para preencher um alias identificando o endereço da minha instância original.

Parte 2 – na instância original (a anterior)

• Eu esqueci, mas você vai lembrar: publique um último post no endereço que você vai abandonar, avisando que vai migrar, dizendo qual o novo endereço, e lembrando que seus seguidores serão automaticamente transferidos.
• Fui nas Preferências, cliquei em Importar e Exportar, e baixei para o meu computador o arquivo CSV com o nome de “Seguindo”.
• Você pode aproveitar e baixar também os outros que você queira transferir (bloqueios, listas, etc.).
• Ainda nas Preferências, cliquei em Conta, Configurações de Conta, e usei o link sob o título "Mudar-se para outra conta", preenchi o que for solicitado (no meu caso foi o endereço novo e a senha da conta antiga) e cliquei em Migrar Seguidores.

Parte 3 – de volta à sua nova instância

• A transferência dos dados dos usuários que SEGUEM VOCÊ será automática e eles nem perceberão, mas demora (no meu caso, foi aos poucos e demorou poucos ou muitos minutos, dependendo da instância de cada seguidor).
• Enquanto ela acontecia, fui em Preferências, cliquei em Importar e Exportar, e recebi na instância nova os arquivos CSV que salvei no passo anterior: os usuários que eu sigo, listas, bloqueios, etc.

Um passo final, obrigatório pelas tradições, é postar, na conta nova, a pergunta essencial: “Vocês ainda estão aí?”.

E não esqueça de seguir as convenções da nova instância quanto a postar e fixar um toot se apresentando!

(link no Mastodon)

Na data de hoje, mas em 1981, o Sinclair ZX81 foi lançado na Inglaterra. O icônico e econômico micrinho entrou para a História da informática, mas também mudou a minha história: aprendi a programar num TK83, seu clone brasileiro que surgiu pouco depois.

O ZX81 original foi um grande sucesso, vendendo mais de 1,5 milhão de unidades até 1984. Com meros 1024 bytes de memória RAM (bytes mesmo, e não KB ou MB), ele vinha com linguagem BASIC em ROM e exibia na TV uma tela de 24 linhas x 32 caracteres

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Na data de hoje, mas há exatos 30 anos, 6em 1993, o Los Angeles Times publicou a história de Robert Antunez, estudante cego e pioneiro que usou recursos de fala em um laptop Toshiba T1000 para concluir o curso de ciência política na Universidade da California.

Compartilhei um banner pra quem quiser ajudar a divulgar os 30 anos dessa conquista, como um símbolo pra nos lembrar de buscar fazer com que fique cada vez menos raro.

O banner tem o desenho de um computador portátil Toshiba e o texto:

ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO
Há exatos 30 anos, em 5 de março de 1993, Robert Antunez foi manchete.

Naquela data, o Los Angeles Times cobriu sua formatura em Ciência Política na Universidade da California. Robert, um pioneiro estudante cego, tinha um portátil Toshiba dos anos 80 igual ao da imagem, e conseguiu usar os rudimentares recursos de voz da época para concluir todas as cadeiras necessárias ao grau de Bacharel.

Isso foi notícia por ser um fato especial. E todos nós podemos ajudar a ser menos raro, contribuindo com a acessibilidade onde pudermos, todos os dias.

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Quando o número de posts exibido não corresponde à quantidade efetivamente mostrada, você pode ver a íntegra usando o link para a instância original, e também pode fazer o conteúdo completo ser recebido pela sua instância - veja como fazer!

A Bea trouxe uma questão interessante: qual a razão de às vezes clicarmos em um post e ele ser exibido mostrando uma contagem de comentários, mas sem mostrar esses comentários, ou de clicarmos em um perfil e ele aparecer com uma contagem de posts, mas esses posts não serem mostrados junto?

A pergunta dela já embutia a raiz da resposta: é porque é um usuário de outra instância, ou um post de um usuário de outra instância, e o comportamento normal do Mastodon é só exibir os posts que já tenham sido lidos por alguém na sua instância.

Isso tem solução, naturalmente, e a veremos a seguir, mas também tem uma razão de ser: a rede do Mastodon tem vários milhares de servidores, alguns com apenas um usuário, outros com dezenas de milhares. E o Fediverso também integra servidores outras tecnologias, além do Mastodon.

Esses usuários postam o tempo todo, e é necessário haver maneiras eficientes de fazer cada mensagem específica chegar aonde precisa, sem lotar o armazenamento nem a conexão dos servidores onde não há ninguém as seguindo.

Quando você encontrar um post ou perfil que lhe parecer incompleto, a causa é essa¹, e agora veremos como resolver para acessar a íntegra, abrindo na instância do autor original, em 2 passos, como na imagem acima.

Note as duas setas numeradas, e siga-as, assim:

1. Clique no botão “Mais” (que também pode ser “…” ou “⋮”) do post ou perfil que lhe interessou.
2. Selecione a opção “Abrir a página original”, no menu que será exibido.

Com isso, a página mostrando o mesmo conteúdo, mas na instância do autor original, será mostrada, com todas as respostas e posts visíveis para ele, desde que não sejam privados e fora do seu acesso.

E se eu quiser ver isso na minha instância?

Boa pergunta! Para interagir com esse conteúdo, ele precisa ser carregado pela sua instância, de modo a permitir que você possa curtir, repostar ou responder a ele.

O procedimento genérico para fazer a sua instância carregar um conteúdo é um pouco mais trabalhoso, mas não é difícil. Começa com o mesmo item (1) acima (clicar no botão “Mais”), mas desta vez você vai clicar na opção “Copiar link”, do menu que aparece.

Em seguida, vá na tela da sua própria instância, encontre a opção de “Buscar” (ou “Procurar”), cole nela a URL que você copiou, e pressione Enter. Aí é só aguardar o conteúdo ser carregado e exibido!

Detalhe importante: temos uma infinidade de clientes e apps para o Mastodon, e eles podem estar configurados de variadas formas. O detalhamento acima é baseado no cliente web default da maioria das instâncias, e pode variar na sua!

Se desejar, converse com o administrador da sua instância, é possível que ele tenha alguma forma de garantir que os posts de quem interessa a você sejam sempre lidos automaticamente no servidor, sem precisar desses procedimentos do usuário.

Aos que estão chegando ao Mastodon na grande migração em andamento, a minha dica é: diferente das outras redes, no Fediverso o ato de curtir o post alheio, embora não seja secreto, fica entre você e a pessoa que postou; ninguém mais fica sabendo e, mais importante, isso não influencia em nada a visibilidade daquele post.

Assim, se você quiser aumentar a visibilidade de um post, para que outras pessoas o vejam, o caminho é o retoot (que corresponde ao retweet, na rede dos tweets).

Também por isso, no Mastodon as pessoas praticam bem mais generosamente seus retoots.

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Bastaram duas semanas com o teclado mecânico (completadas em 16/2) para poder dizer: o hype era merecido. Escrever ficou muito mais prazeroso.

Ainda, ter optado pelas chaves barulhentas (Cherry Blue) me ajuda a digitar melhor, porque detecto auditivamente alguns erros de digitação (e não tem ng por perto do escritório pra se incomodar)

Foto do meu teclado K576W-R após a customização inicial.

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Aderindo ao lembrete da Mile, acrescento um depoimento pessoal recente: em uma reunião em que o tópico era justamente o acolhimento às pessoas com autismo, uma das pessoas presentes veio me perguntar sobre como era o TEA e, pegando meus braços com as duas mãos, me cutucou e me segurou, antes de perguntar: tu tem dificuldade que encostem em ti?

Felizmente não tenho. E geralmente sou bom em acolher falta de noção, tb.

Post da Mile: "Lembrete gentil p/ pessoas sem deficiência: JAMAIS TOQUE EM UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DESCONHECIDA SEM PERGUNTAR. Se vc não faria com alguém sem deficiência, então não faça com uma PcD.

Hoje seguraram meu braço sem perguntar. Eu tenho problemas sérios de equilíbrio e de propriocepção. A pessoa, tentando me ajudar, poderia ter me machucado.
Viu uma PcD fazendo algo que vc acha que ela não consegue só? Provavelmente ela consegue, mas vc pode perguntar “precisa de ajuda?” em vez de tocar nela." 18/2/2023 22:56

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Sobre um fundo colorido, a frase: Quando a vida te deixar sem palavras, assobie!

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Os atalhos preguiçosos pra transmitir uma ideia sem se comprometer com ela, tipo 「 Há quem diga que… 」 ou 「 Às vezes me pergunto se… 」 dizem muito mais sobre quem as usa do que sobre as ideias em si.

Raramente merecem resposta, a não ser como outra pergunta:

💬 Quem diz? Tem base? É posição predominante? Você concorda?

💬 Se pergunta, mas não se responde? Não se pergunta do oposto também?

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🤯 Recebo por engano as atas de um ex-condomínio, e assim soube que no ano passado a assembleia - contra a vontade do síndico - votou por demitir todo mundo, e contratar zeladoria terceirizada e portaria remota.

A nova assembleia agora reclama de:

✘ zelador se nega a varrer a entrada, faxineira não atende portão
✘ portaria remota demora a mandar alguém qdo alarme dispara
✘ portão eletrônico trava a cada chuva, portaria e zelador dizem não ser com eles

Imagina o riso do síndico na reunião 🤭

Eu já vi terceirização desses serviços funcionar bem e até agradar (o contratante), mas tem jeitos melhores e jeitos piores de fazer, do ponto de vista de quem quer o serviço.

Do ponto de vista de quem carrega o piano no condomínio, entretanto, é difícil pensar em algum exemplo em que a relação não tenha piorado ou até precarizado.

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