Followgraph: ferramenta facilita ampliar sua rede de contatos no Mastodon

Filtre e siga quem os seus amigos que chegaram antes ao Mastodon já seguem, sem complicação.

Pra quem está chegando ao Mastodon e ao fediverso, achei sensacional essa ferramenta Followgraph, que gera uma lista ordenada das pessoas que os meus contatos seguem (no Fediverso) e eu ainda não sigo.

Aproveite e me siga no Mastodon: lá eu sou o @augustocc@mastodon.nl!

O Followgraph amplia rapidamente a rede de contatos, e é facílimo de usar: não precisa autenticar, funciona 100% a partir de dados públicos.

Em 1997, um futuro alternativo sem Java e Windows, e com mais X11 e Unix

Em janeiro de 1997, um artigo da revista “HP-UX /usr” ainda se permitia sonhar com um futuro em que a integração entre os aplicativos da Internet e o desktop seria trazida pela próxima versão do X (X11R7) no Unix, e não pelo Java no Windows.

Já era pura ilusão, baseada em expectativas sobre o futuro do X11 que nunca chegaram a se consolidar na prática do mercado. Mas é fácil de entender a razão da ilusão: o autor era CEO de uma desenvolvedora X/Unix…

E o futuro, neste caso, já estava definitivamente escrito: a própria revista do HP-UX (o Unix da HP) já tinha uma coluna fixa sobre o Windows NT, e divulgava – na mesma edição do artigo acima – uma ferramenta para converter para Java e Windows os aplicativos legados feitos para X e Unix.

Uma semana de alto desempenho para começar o ano com o pé direito

No final da primeira semana de 2014, eu publiquei no Efetividade a dica da Semana de Alto Desempenho: 3 passos simples – que eu pratico até hoje – que servem para colocar o novo ano nos eixos, ou reorganizar após períodos complicados.

É rápido de organizar, não requer muito esforço de planejamento, e tem aquela virtude que muita gente consegue alcançar pra vida toda, mas que só é fácil de conseguir por períodos curtos: oferece vários resultados valiosos a curto prazo.

Uma parada de sucessos dos jogos para MSX no Brasil de 1989

Robocop, Operation Wolf, Episode II – quais deles você carregaria hoje no seu emulador?

Em Janeiro de 1989 a revista MSX Micro consultou 8 fornecedores1 para fazer um ranking dos jogos para MSX mais vendidos no Natal de 88.

O resultado tem várias conversões de outras plataformas, um jogo que só funcionava em fita cassette, 3 bons da Konami, e o campeão Elite, em sua 5ª presença no ranking.

A curiosidade de ter o monocromático e lento Robocop2 em primeiro lugar na lista se amplia pelo fato de que naquela época a cena do MSX no Brasil já contava com os luxos que marcaram o seu pico comercial: os jogos MegaROM/MegaRAM3 e os kits de conversão para MSX 2.

Por outro lado, a presença do fantástico Elite abrilhanta a lista, ainda mais quando consideramos os scores secundários indicando que, entre todos os 10 jogos presentes, ele é o que apareceu mais vezes nesse ranking. Merecidamente.

 
  1.  Note a riqueza do momento que o MSX passava no mercado brasileiro, com 8 fornecedores diferentes entregando os jogos para "os grandes magazines", como diz o rodapé do ranking.

  2.  Uma conversão de outra plataforma, e que naquele momento só funcionava em fita, porque comandava, de dentro do jogo, o carregamento de mais partes.

  3.  Também representados no mesmo ranking, nos títulos com sufixo MR.

Minhas previsões para 2023

Reuni aqui minhas previsões para 2023. Também estão no Twitter e no Mastodon.

  1. O novo filme de uma franquia milionária será mal recebido pelos antigos fãs
  2. Haverá instabilidade e crises políticas nos países árabes e no Irã
  3. Uma estrela do futebol brasileiro desapontará sua torcida na Europa
  4. A Google descontinuará um serviço de comunicação, deixando órfãos seus usuários
  5. Uma grande rede social terá um ano marcado por reviravoltas e retrocessos
  6. Tentativas de repetir com outras personagens o sucesso da série Wandinha errarão o alvo
  7. Um concorrente anunciará um desafio à hegemonia da Apple e da Samsung
  8. Fenômenos climáticos causarão vítimas e transtornos em todas as regiões brasileiras
  9. Nos despediremos de um dos maiores nomes das artes nacionais dos anos 70
  10. O verão no hemisfério norte será marcado por incêndios e recordes de calor
  11. Crises geopolíticas, em especial na Europa, serão associadas a centúrias de Nostradamus
  12. Um atirador vitimará inúmeros transeuntes nos EUA, e será tratado como caso isolado
  13. Parceria entre nome em ascensão da música brasileira e uma estrela do r&b será manchete
  14. Um seriado será cancelado frustrando milhões de fãs
  15. Uma banda brasileira dos anos 80 anunciará reunião e turnê com os grandes sucessos
  16. Uma celebridade virá ao Brasil no carnaval surpreendendo a todos
  17. Um vazamento de dados em um grande serviço on-line causará preocupação em todo o mundo
  18. O talento de uma nova revelação no futebol brasileiro surpreenderá a todos
  19. Uma multinacional será exposta por trabalhar nos bastidores contra a sustentabilidade
  20. Um grande escândalo na política sacudirá um dos maiores estados do país
  21. Um time brasileiro será eliminado de forma surpreendente na Libertadores
  22. Oscilações na cotação das principais criptomoedas causarão grandes perdas individuais
  23. Músicas compostas por IA desafiarão o gosto do público
  24. Seguradoras e convênios de saúde tentarão adotar IA para aprovar despesas médicas

“YES, AND...”: um truque pra sobreviver aos encontros de fim de ano

Como o frescobol e um truque nascido do teatro de improvisação podem se unir para ajudar a manter vivas as conversas inescapáveis de final de ano, e também para as suas reuniões de 2023.

Uma boa conversa é similar a uma partida de frescobol, em que lançamos a nossa contribuição de tal forma que o outro participante possa lançar também a dele, na expectativa de continuidade, com contribuição de ambas as partes, que não são adversárias entre si.

“Numa partida de frescobol o objetivo é manter a bola sempre no ar. Os jogadores não são rivais e seu número costuma variar de 2 a 3 pessoas, mas não existe um limite.”

É diferente de um debate de oponentes, que é como uma partida de tênis em que cada lado deseja lançar seu argumento para a quadra oposta, na expectativa de que o oponente não consiga lançar outro de volta.

Nem toda conversa pode ser boa: às vezes, o caminho é mesmo movimentar-se para encerrá-la; mas quando manter a conversa andando é o objetivo, há alguns truques que podemos aplicar até mesmo quando nos falta o traquejo social, o entendimento completo ou até o interesse genuíno no tema sendo debatido.

SIM, eu estou falando daquelas conversas típicas das festas de final de ano, que reúnem pessoas que não se veem há tempos, às vezes com pouca coisa em comum, e até com vários pontos conhecidos de divergência, mas que são colocados em um mesmo local por alguma circunstância externa – a confraternização da firma, a janta de Natal da vó, etc. – e terão que passar algumas horas em convívio.

Em um ano como foi este nosso 2022, é possível que a catarse de um bate-boca coletivo seja inevitável ou até mesmo desejável, mas nossa pauta hoje é outra: como manter a conversa rolando, mesmo quando o assunto em si não é algo que nos interesse – pois é assim que chegamos até o ponto em que conseguiremos colocar em pauta algum tópico que seja mais do nosso interesse.

Curiosamente, a mesma dica serve também para brainstormings em geral, mas aí o alvo não é chegar a um ponto de menor desconforto, e sim ir agregando mais ideias até que surja um momento de criação coletiva a partir da soma das ideias trazidas na conversação com poucas amarras.

O truque do “YES, AND...”

Traduzindo literalmente a expressão, começar as suas respostas com “Sim, e...”, é uma regra da comédia de improvisação ou improv, que sugere que, para manter a cena rodando, um participante deve aceitar o que outro improvisador declarou (“sim”) e, em seguida, expandir a sua linha de pensamento (“e...”).

Pode discordar à vontade, a ideia é apenas evitar o fim prematuro da cena.

Não precisa ser dito literalmente, e também não é proibido discordar – pelo contrário, discordância enriquece a cena, e o que estamos tentando evitar é que ela acabe prematuramente e seja substituída por um silêncio desconfortável.

As ideias centrais da técnica são:

  1. evitar começar com o “não”
  2. não ignorar o que o outro disse
  3. se esforçar por acrescentar, e não por refutar

Ou seja: lembrar-se que não estamos em um debate no estilo partida de tênis, onde queremos encerrar o quanto antes com uma cortada ou colocando a bola onde o oponente não está, e sim numa conversa no estilo frescobol, em que o objetivo é manter a bola no ar.

A mesma dica também é usado por facilitadores de reuniões, como um princípio voltado a melhorar os resultados criativos dos processos de brainstorming, promovendo uma comunicação eficaz e incentivando o compartilhamento de ideias.

E quando a outra pessoa está jogando uma partida de tênis?

Se você perceber que está levantando a bola para o outro cortar contra você, aí a técnica simplesmente não funciona, e não vale a pena insistir nela, nem mencioná-la.

Também não se aplica muito quando alguém resolve puxar a cartada de algum assunto polêmico com o objetivo de pregar seu ponto de vista, em um lugar em que haja discordância.

Nesses casos, provavelmente o ideal seria procurar outras pessoas e ter uma conversa melhor mas, se escolher prosseguir – ou se não houver outra opção –, talvez valha a pena trocar a metáfora do frescobol por um esporte mais simples, como peteca (especialmente na modalidade praticada com luvas de boxe).

Diáspora nas redes: hora de combinar o reencontro

Já passei por muitos fins de redes; hoje estou no Mastodon, como @augustocc@mastodon.nl – e também estou aqui neste blog, e no Instagram – onde sou @augustocampostudojunto –, e por enquanto permaneço também no Twitter, como @augustocc.

Redes sociais mudarem de dono e de direção são fatos da vida. Assim como as casas noturnas da minha cidade, elas tendem a ser vítimas do próprio sucesso e do desejo de inventar um novo caminho para multiplicar o resultado alcançado, às vezes até inesperadamente.

Nem sempre dá certo, como nos ensina a fábula da galinha dos ovos de ouro, e às vezes o fim chega repentinamente (o que pode ser melhor do que uma longa decadência...).

O Twitter, sob nova direção, começou a banir jornalistas que noticiam as mercuriais decisões da plataforma

Ontem à noite, o Twitter – sob nova direção – baniu a conta do Mastodon e uma série de contas de jornalistas de grandes veículos, todos por terem postado sobre a história do dia: a mudança de regras do próprio Twitter, feita para acomodar o desejo do novo proprietário – que se diz defensor da liberdade de expressão restrita apenas pela lei! – que pretendia impedir a publicação, em sua plataforma, de dados públicos sobre a movimentação da sua aeronave particular.

Logo depois do AI-5 implantar a censura jornalística prévia no Brasil, na década de 1960, um dos grandes jornais brasileiros – que também não podia noticiar a censura que sofria – passou a publicar trechos dos Lusíadas no lugar das reportagens cortadas pela caneta do censor.

No Twitter, começo a ver a tendência de pessoas encontrando subterfúgios, códigos e maneiras indiretas de escrever aquilo que querem comunicar. É outro tempo, outra circunstância (restrita a uma rede, e não a um país), outro formato, mas são as mesmas forças: a arbitrariedade de quem tem meios para buscar delimitar discursos, e a criatividade de quem quer se expressar.

Nessas horas, me sinto entre duas tendências: sair da rede onde estão tantas pessoas que gosto de seguir (sabendo que provavelmente esse êxodo de quem pensa diferente faz parte dos planos do novo proprietário), ou continuar nela e ser uma voz que não prega o mesmo discurso, esperando pra ver se chega logo o momento em que o novo proprietário cansa do brinquedo novo e deixa outra pessoa gerenciar o espólio, acompanhando in loco os solavancos, lamentando as arbitrariedades.

Às vezes uma rede acaba – ou você é retirado dela sem direito a recurso – subitamente.

Nesse meio tempo: anotar os contatos de quem você segue, para procurá-los depois, e comunicar a todos os seus contatos atualizados, é uma lição que aprendi tendo passado por isso tantas vezes - em várias redes de IRC, no ICQ, MSN, no ocaso do Orkut, na grande migração brasileira do Twitter para o Facebook, depois do Facebook para o Instagram, e assim por diante.

Fica, portanto, a dica: enquanto perdurar a incerteza sobre quais serão os novos caminhos, siga em várias redes as pessoas e veículos que você deseja continuar acompanhando.

E renovo o convite: sigam-me em @augustocc@mastodon.nl.

Tipografia: CMS Axe e o tema Rocket

Como fã dos recursos tipográficos da web, vivo sentindo falta de uma referência dos recursos à minha disposição – e chegou a hora de começar a resolver a parte disso que ninguém poderia fazer por mim.

Ser o autor tanto do CMS1 quanto do tema que eu uso para publicar meu blog2 tem vantagens e desvantagens, como:

✔ Ao voltar a blogar depois de alguns anos só twitando, tudo ainda continua do jeito que eu lembrava.
✘ Eu não lembrava tão bem assim.
✔ A documentação do Axe é bem suficiente pra essa minha retomada.
✘ A do Rocket é inexistente...

Vamos, então, corrigir essa lacuna, registrando as dicas de tipografia do Axe com o Rocket (e com os scripts de configuração sob medida do BBEdit), para eu mesmo ter uma referência sem ter que ficar relendo o código a cada vez.

Fazer esse tipo de registro, quase 10 anos depois de ter escrito o código e feito algumas das escolhas, é um exercício de penitência, em especial pelos pecados que cometi contra a web semântica, 10 anos atrás...

1. Os subtítulos, leads e destaques

Por razões3 que hoje não mais se justificam, os títulos de H1 a H3 ficaram reservados para uso nos templates e plugins, sendo que o <h4> passou a ser o ideal, nessa configuração peculiar, para criar os subtítulos dentro de artigos – a exemplo do subtítulo acima.

★ Atalho para o H4: Control + 4

Outro atalho importante é o Control + P, que acrescenta um destaque visual4 para o lead (ou lide) dos artigos, ou seja, o primeiro parágrafo descritivo do conteúdo ou da relevância do texto – como você pode ver no parágrafo inicial deste post.

Esse mesmo atalho de teclado tem dois primos interessantes voltados a formatar pull quotes (com o uso de modificadores), que veremos a seguir.

Pull quotes ou olhos são a formatação típica de citações extraídas do texto para atrair, por meio de destaque, a atração do leitor para um trecho.

★ Atalho para o pull quote acima: Control + Option + P

Também existem os pull quotes ou olhos que ficam à margem de um parágrafo, ajudando o leitor a referenciar ou encontrar o trecho que o interessa numa obra de referência, por exemplo. Eles são posicionados sem interromper o fluxo vertical da leitura, e de tal forma que o parágrafo os envolva com naturalidade.

★ Atalho para o pull quote acima: Control + Option + Shift + P
★ Atalho para a marcação luminosa: Option + Command + B


E o divisor vertical acima é simplesmente a renderização da clássica tag <hr>.

2. Os recursos para material técnico

Com frequência eu escrevo sobre programação e outros assuntos de natureza tecnológica, com convenções próprias e que exigem marcação estrita de contextos, em especial ao reproduzir literalmente trechos de código ou comandos.

Para trechos maiores, o Axe e o Rocket jogam em dobradinha para tratar a tag <pre> como necessário, incluindo evitar as quebras de linha que não estejam literalmente presentes, e criar uma barra de rolagem lateral se for preciso, como no exemplo a seguir:


© 2022 Augusto Campos http://augustocampos.net/ (12/nov/2022)

Licensed under the Apache License, Version 2.0 (the "License"); you may not use this file except in compliance with the License. 

You may obtain a copy of the License at http://www.apache.org/licenses/LICENSE-2.0 

Unless required by applicable law or agreed to in writing, software distributed under the License is distributed on an "AS IS" BASIS, 
WITHOUT WARRANTIES OR CONDITIONS OF ANY KIND, either express or implied. 

See the License for the specific language governing permissions and limitations under the License.

Da mesma forma, a tag <tt> é tratada em parceria pelo CMS e pelo tema, facilitando inserir um comando como DEVICE=C:\Windows\EMM386.EXE NOEMS no meio de um parágrafo, diferenciando o que é comando e o que é o fluxo de texto.

Um caso especial é a referência a teclas, da qual tivemos vários exemplos acima. Ela pode ser feita com a tag <kbd> envolvendo cada nome de tecla, como no exemplo Shift + Tab – ou, fazendo uso de um pouco de unicode, + .

3. As notas de rodapé

Quando eu escrevi o Axe, tomei a decisão de não adotar o padrão de representação MarkDown. Se fosse hoje, certamente a minha decisão teria sido a oposta.

Mas um recurso facilmente acessível a quem escrevia em MarkDown, na época, eram as notas de rodapé5, e eu tratei de inserir suporte a elas, com uma sintaxe esquisita mas fácil de digitar (ainda mais depois que criei o atalho + R...), na segunda versão pública do Axe, em setembro de 2013.

As notas de rodapé devem ser definidas no ponto em que serão referenciadas, marcadas entre colchetes e precedidas de @@rod:, conforme o exemplo a seguir:

Este é um texto comum[@@rod:E aqui vem o texto da nota de rodapé 
dele.] para exemplo.

As notas de um artigo são numeradas sequencialmente, aparecem sempre ao final do post (ou seja, no rodapé) e também reproduzidas como um hover no seu número, visível a quem pairar o mouse sobre ele. Junto a cada nota, no rodapé, há um link para retornar ao seu contexto original.


O que eu esqueci? Muita coisa, provavelmente.

E, 10 anos depois, o meu gosto tipográfico me faz desejar incluir mais recursos no Rocket (e, provavelmente, com complementos no CMS e nos scripts do BBEdit).

Isso quer dizer que voltaremos a esse assunto mais vezes, mas tenho certeza de que o distinto público não vai se incomodar 😀

 
  1.  O CMS Axe foi escrito por mim em 2013, e penso que quem o usa hoje em dia somos apenas eu e o André Noel. Provavelmente o código que eu disponibilizei na época exigirá algumas atualizações para rodar no ambiente atualizado dos provedores de hospedagem.

  2.  O tema Rocket foi originalmente escrito para o meu site BR-Mac.

  3.  De SEO, na época...

  4.  Usando (muito mal) a tag H2, na contramão da web semântica!

  5.   Ou notas de fim de artigo, mais propriamente falando.

Quebrou a segunda maior fornalha de fantasias do mundo

Não curto falar desse mercado das moedas de chocolate, mas fica martelando na minha mente que a corretora que quebrou esta semana era a 2ª maior do mundo - e o nível de gestão dela estava entre o amador e o criminoso.

Dava retorno alto, muita gente investiu as economias de uma vida, contra os conselhos de gente sensata, e viu virar pó.

Alguns foram além, e convenceram amigos e familiares até então sensatos a deixarem de lado a cautela e investir tudo nessa fantasia arriscada.

Agora perderam tudo. Ou mais do que tudo, no caso dos que usaram seu crédito pra captar ainda mais recursos pra investir nessa fornalha.

Já são muitos anos desse mercado de sonhos, de vendedores de bilhetes premiados. Mesmo se fossem poucos, já teria sido tempo demais.

Guardo pra mim o crédito de ter dito o que pensava a respeito, a cada pessoa que algum dia me pediu opinião sobre jogar dinheiro bom nas mãos dos corretores desse modelo falho.

Mastodon survival guide

🐦 Thread original: @Bodil, all her apes gone, no Twitter.

Hi, if you're thinking of evacuating to Mastodon before the boy genius destroys this place entirely, I thought I'd write you a survival guide, just to manage your expectations.

First and foremost: it looks a lot like Twitter at first glance but it isn't, for better and usually for worse. Don't be fooled by the familiar look into thinking you're going to have a similar experience.

They'll tell you to choose a server based on your interests or community affiliations. Masto servers as communities are largely a conceit, don't listen to this. Pick a server based on how much you trust the admins to #1 keep it running, and #2 moderate it well.

The latter point is particularly important, because there's no centralised authority to appeal to for moderation. It's a federated network with nobody in charge, and it includes such interesting neighbours as Gab and Truth Social. Moderation is going to be on you and your admin.

Anyone telling you what Masto culture is like and how you should behave to fit in is lying. Doesn't matter if they wrote a tutorial or if they're in your mentions lecturing you. The fediverse doesn't have a single uniform culture, there's a node for everyone. (See above re: Gab.)

(...)
And here's another thing that's happening over there right now: a shocking amount of people, vastly outnumbering the old time mastodonians, have just evacuated there from Twitter, and if there was anything like "masto culture" before, it's being examined and reconsidered.

See above: Masto culture is a lie. If you go there and find the culture rubs you the wrong way, if you've tried it in the past and had bad experiences, be patient: I suspect it'll be a completely different place by next week.

(...)
But even if you're still skeptical that it's ever going to replace Twitter (and I'm generally with you, even though I'm feeling foolishly hopeful atm), I'm p sure it's the best option around right now just for preserving at least a partial social graph for whatever comes next.

So that's why I, as a long time Mastodon detractor, think you should probably join Mastodon right now. Just to be on the safe side.

I'm @bodil@lol.camp [lol.camp/bodil](https://lol.camp/bodil) over there, by the way.