Puro suco de reserva de mercado: o “TRS-80 Modelo IV” da Sayfi

Na data de hoje, mas em 1983, a Sayfi (futura Milmar) expôs em um evento o seu “TRS-80 Modelo IV” – ela usou na cara dura o logotipo e a marca da Radio Shack e se antecipou à original, que de fato lançou um TRS-80 Modelo 4 (totalmente diferente) nos EUA logo após.

Era uma época selvagem, e no mesmo ano a Sayfi também tinha lançado, em parceria com a loja Computerland, o lendário Dactari: seu clone do Atari 2600 que logo ganhou injeção de capital e mudou de nome para Dactar para reduzir o confronto com a licenciada oficial Gradiente – na mesma ocasião, a Sayfi passou a se chamar Milmar.

Matéria da MicroMundo de abril de 1983 descrevendo o “TRS-80 da Sayfi”

O “TRS-80 Modelo IV” que a Sayfi lançou no Microfestival, em São Paulo, prometia ser uma amálgama dos modelos anteriores dos EUA (TRS-80 modelos I, II, III e Color), e nada tinha a ver com o TRS-80 Modelo 4 que de fato foi lançado nos EUA pela Radio Shack no final do mês seguinte, que foi uma evolução que mantinha compatibilidade com o bem-sucedido Modelo III.

Além disso, é curioso que o não-clone nacional tenha adotado a numeração em algarismos romanos, como no restante da série oficial – e o modelo oficial tenha feito a transição para ser simplesmente "Model 4".

4 de março de 1984, um marco curioso na história do padrão MSX

Na data de hoje, mas em 1984, aconteceu um marco do padrão MSX – ao menos sob o ponto de vista da Microsoft, que em tese entende do assunto: afinal, a sigla dela se reflete nas duas primeiras letras do nome do padrão dos populares computadores do final dos anos 80.

Segundo a linha do tempo da MS, foi nessa data que:

4 de março de 1984 - A Microsoft uniu forças com a Spectravideo e quatro empresas japonesas para estabelecer um padrão de compatibilidade de hardware/software baseado no popular microprocessador Z80® de 8 bits. O padrão, denominado MSX, foi anunciado em 15 de junho de 1983 e disponibilizou um novo conjunto de especificações padrão para que diversos programas de software fossem compatíveis com computadores domésticos de baixo custo de diferentes fabricantes. O MSX foi desenvolvido principalmente para o mercado japonês como o primeiro formato unificado no Japão para software ou hardware. Nunca foi adaptado para venda nos EUA.

Mas como interpretar isso? A Microsoft estava envolvida com o MSX desde o princípio, e o próprio texto dela, acima, afirma que o anúncio oficial do padrão MSX já tinha sido no ano anterior.

Disquete de 3½, de 1984, contendo o MSX-DOS

Pode ter sido simplesmente um engano, mas minhas pesquisas iniciais apontam que nesse período aconteceu mesmo um marco: nesse momento, o MSX-BASIC já existia, mas o MSX-DOS ainda enfrentava algumas dificuldades: funcionava em equipamentos de desenvolvimento, no laboratório dos EUA, mas não nas máquinas de verdade, nas indústrias japonesas – e foi nesse momento que uma máquina MSX “de verdade” foi levada até o lendário Tim Paterson (também autor do MS-DOS 1.x), nas instalações da MS em Seattle, e ele pôde debugar o MSX-DOS em condições reais, até conclui-lo, no dia 23 do mês seguinte.

Quadros explicativos (callouts) no Obsidian

Para fazer um quadro no seu texto, para destacar uma dica, um alerta ou uma referência, por exemplo, você pode usar os callouts, que têm a mesma sintaxe de uma citação (uma sequência de linhas iniciadas por >) mas que incluem na primeira linha um identificador especial, que pode ser [!info], [!check], [!cite], e vários outros tipos.

print de tela do Obsidian exemplificando um callout de múltiplas linhas e um callout contendo apenas a linha do título

Alguns tipos de callout: abstract, info, todo, tip, success, question, warning, failure, danger, bug, example, quote

Citações no Obsidian

Para incluir uma citação no seu texto, basta iniciar as linhas da citação com o caracter >.

print de tela do Obsidian exemplificando uma citação em 2 níveis.

Você pode até mesmo aninhar citações dentro de outras citações, bastando iniciar as linhas do segundo nível com >>. Ou com >>>, se houver um terceiro nível, e assim por diante, como no exemplo.

Como dar os melhores presentes de Natal este ano (e nos próximos)

Se você pretende e tem como dar presentes este ano, que tal planejar desde já? Aqui estão algumas dicas que eu pratico e podem ajudar:

🎁 Guarde $$ pra isso ao longo do ano. A minha agenda me lembra de guardar um valor pequeno pra isso todos os meses, e no fim do ano esse valor se acumula, e a despesa fica mais fácil de encarar.

🎁 Tenha uma lista permanente de ideias de presente. Quer acertar em cheio? Anote o que cada pessoa gosta, com base no que ela diz ao longo do ano. E também anote boas ideias de presentes genéricos que apareçam no seu caminho!

🎁 Acompanhe os preços. Black Friday e promoções especiais podem ser melhor aproveitadas quando você compra algo que já iria comprar mesmo, e se puder ter certeza de que o preço baixou de verdade.

🎁 Lembre da arte e dos produtos locais. Presentes não precisam ser industrializados e comprados das grandes marcas!

Listas de pendências e To-Do no Obsidian

print de tela do Obsidian mostrando um exemplo de lista de pendências com 3 itens, sendo um deles já clicado como completado

Além das listas comuns do Markdown (linhas que começam com hífen e linhas que começam com um número seguido de um ponto), o Obsidian suporta também listas de pendências, exibidas como uma checkbox em que você pode clicar para marcar o completamento.

Para registrá-las, inicie a linha com `- [ ]` (hífen, espaço, colchete, espaço, colchete), como no exemplo da imagem.

Imagens no Obsidian

Pelo mouse, é só arrastar pra janela. A imagem será inserida no local do cursor, e o arquivo dela será copiado para dentro do Cofre.

Digitando, se o arquivo da imagem está no seu Cofre, basta referenciá-lo usando a seguinte sintaxe, com exclamação e 2 pares de colchetes: ![[nomearq.png]]

E se for Internet, a sintaxe é similar à de um link Markdown, mas também precedido de exclamação: ![nome da imagem](https://url.com/imagem.jpg)

Dica: a sintaxe permite também definir as dimensões de exibição da imagem.

Três expressões que precisam se aposentar urgentemente

Às vezes um prefixo ou uma frase curta acabam sinalizando que alguma outra coisa deveria deixar de ser dita (e repensada!).

Aqui estão 3 exemplos que quem usa pensa que soam confiantes ou sinceros, mas transmitem arrogância e despreparo:

  • Não quero me gabar, mas ____ – então não se gabe!
  • Sem ofensa, mas ____ - esse atestado de sonso agrava o insulto
  • Era só brincadeira! - não faça pouco caso da sensibilidade de quem você ofendeu.

Como o Obsidian formata texto

O Obsidian é rico em recursos de formatação. Use o formato Markdown, similar às mensagens do WhatsApp: cerque um trecho de texto com _ para itálico, ou com ** (dois asteriscos de cada lado) para negrito. Comece a linha com # para fazer um título, ou com - para um item de lista, etc. (o manual explica, e veremos mais exemplos a seguir!).

Não deixe o Markdown ser uma barreira para o Obsidian

O formato Markdown é familiar para quem já formatou textos na Wikipédia e até no Whatsapp (com variações), mas é desconhecido de muitos.

print de tela do Obsidian mostrando as opções de formatação de texto em seu menu popup

Não deixe ele te assustar: conte com a ajuda das opções Insert e Format, tanto no menu principal quanto ao clicar com o botão direito em um texto selecionado. Se algo der muito errado, coloque o editor no Source Mode ("Modo de Origem") e remova com facilidade todas as marcações.