O certo é preferir fazer o que se quer, quando se pode.

Por décadas as tardes de sábado de verão eram um momento depressivo pra mim, porque todo mundo ao redor vai fazer coisas que envolvem calor, trânsito, filas, barulho e incerteza sobre a volta - e eu ia junto, porque parecia "o certo", ou arrumava desculpas e me sentia em débito.

O diagnóstico de TEA mudou tudo. Não que eu não pudesse ter me libertado sem ele, mas foi ele a chave que abriu a prisão em que eu me tranquei por tanto tempo.

"O certo" é preferir fazer o que se quer, quando se pode.